domingo, 11 de abril de 2010

Zona do Euro estabelece os termos de ajuda financeira à Grécia.

Anúncio foi feito por Jean-Claude Juncker, dirigente da União Europeia.
Valores somariam até 30 bilhões de euros.

Do G1, com agências internacionais



Os 16 países da Zona do Euro estabeleceram, neste domingo (11), os termos de ajuda financeira à Grécia por meio de empréstimos bilaterais, que somariam até 30 bilhões de euros, anunciou Jean-Claude Juncker, dirigente da União Europeia. O empréstimo será concedido se o país o solicitar.


Outra parte da ajuda, ainda não detalhada, será apresentada pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). Mas sabe-se que o tamanho da contribuição do FMI seria superior à quantidade da zona do euro. Os países da zona do euro pagariam em proporção à sua participação no capital do Banco Central europeu. As conversas sobre a coordenação com o FMI devem ter início na segunda-feira (12).

O preço dos empréstimos bilaterais europeus será fixado conforme as regras usadas pelo FMI e deverá ser de cerca de 5% de juros no primeiro ano, segundo o comissário europeu de Assuntos Econômicos e Monetários, Olli Rehn.



A Grécia passa por uma crise financeira que preocupa os mercados. O acordo era aguardado com urgência porque o país deve leiloar débitos de curto prazo na terça-feira (13). Na semana passada, investidores elevaram os custos de empréstimos gregos por conta dos temores de um possível calote e dúvidas sobre a rede de segurança da União Europeia.



Em uma entrevista ao jornal To Vilme, o primeiro-ministro grego, George Papandreou, deixou claro que detalhar o plano de resgate era um último e desesperado esforço para deter a especulação contra seu país. "Permanece a dúvida sobre se esse mecanismo irá convencer os mercados. Se não os convencer, é um mecanismo que está ali para ser usado", disse ele neste domingo.

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