quinta-feira, 29 de abril de 2010

FÓRUM DA ALIANÇA DAS CIVILIZAÇÕES DA ONU

The United Nations Alliance of Civilizations seeks to address widening rifts between communities and societies by reaffirming a paradigm of mutual respect among peoples of different cultural and religious backgrounds and by helping to mobilize concerted action towards this end. It aims to bridge the world’s divides and to build trust and understanding across cultures and communities worldwide.


Terá lugar no Rio, nos dias 28 e 29 de maio o III Fórum da Aliança das Civilizações.

Por favor senhores, entrem no site

http://www.unaoc.org/rioforum/

o evento contará com a participação de diversos chefes de Estado e do próprio secreário geral da ONU.

Haverá participação da população civil, portanto, mantenham-se informados sobre as inscrições.

Pedro Muniz.

Lula é eleito o líder mais influente do mundo pela "Time"

Pois é meus caros, a popularidade do nosso presidente cresce a cada dia e a despeito de qualquer crítica pertinente, tal carisma acentua a imagem positiva do Brasil no cenário internacional.
Pedro Muniz

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Do UOL Notícias
Em São Paulo

Em perfil assinado por Michael Moore, a história de vida de Lula é ressaltada;

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito nesta quinta-feira (29) pela revista americana “Time” o líder mais influente do mundo. Lula encabeça um ranking de 25 nomes e é seguido por J.T Wang, presidente da empresa de computadores pessoais Acer, o almirante Mike Mullen, chefe do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos, o presidente americano Barack Obama e Ron Bloom, assessor sênior do secretário do Tesouro dos Estados Unidos.


No perfil escrito pelo cineasta Michael Moore, o programa Fome Zero (praticamente substituído pelo Bolsa Família) é citado como destaque no governo do PT como uma das conquistas para levar o Brasil ao “primeiro mundo”. A história de vida de Lula também é ressaltada por Moore, que chama o presidente brasileiro de “verdadeiro filho da classe trabalhadora da América Latina”.

A revista relembra que Lula decidiu entrar para a política quando, aos 25 anos, perdeu sua primeira esposa Maria, grávida de oito meses, pelo fato de os dois não terem acesso a um plano de saúde decente. Ironizando, Moore dá um recado aos bilionários do mundo: “Deixem os povos terem bons cuidados com a saúde, e eles causarão muito menos problemas para vocês”.

Moore afirma que quando os brasileiros elegeram Lula pela primeira vez em 2002, os "barões do roubo", que transformaram o país em um dos locais mais desiguais do planeta, nervosamente verificaram os medidores de combustível de seus jatos particulares.

A lista mostra os 100 nomes de pessoas mais influentes do mundo em diversas áreas –líderes da esfera pública e privada, heróis, artistas, pensadores, entre outros.

Líderes mais influentes do mundo:
1° Luiz Inácio Lula da Silva
2° J.T. Wang
3° Almirante Mike Mullen
4° Barack Obama
5° Ron Bloom
6° Yukio Hatoyama
7° Dominique Strauss-Kahn
8° Nancy Pelosi
9° Sarah Palin
10° Salam Fayyad

Entre os líderes em destaque também estão a ex- governadora do Alasca e ex-candidata republicana à Vice-Presidência dos EUA, Sarah Palin; o diretor do FMI (Fundo Monetário Internacional), Dominique Strauss-Kahn; os primeiros-ministros japonês e palestino, respectivamente Yukio Hatoyama e Salam Fayyad, e o chefe do Governo da Turquia, Recep Tayyip Erdogan.

Em 2009, Lula foi eleito o personagem do ano pelo jornal espanhol El País e pelo francês Le Monde.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Ofensiva diplomática iraniana contra sações.

Iran seeks to persuade Security Council not to back tough nuclear sanctions
By Thomas Erdbrink
Washington Post Foreign Service
Wednesday, April 21, 2010

TEHRAN -- Facing increasing momentum behind a U.S.-backed bid for new sanctions against it, Iran is launching a broad diplomatic offensive aimed at persuading as many U.N. Security Council members as possible to oppose tougher punishment for its nuclear program.

Iran wants to focus on reviving stalled talks about a nuclear fuel swap to build trust on all sides, according to politicians and diplomats in Tehran. But leaders of Western nations say that unless Iran alters its conditions for the deal, they will refuse to discuss it again. Under the arrangement, aimed at breaking an impasse over Iran's uranium-enrichment efforts, Tehran would exchange the bulk of its low-enriched uranium for more highly enriched fuel for a research reactor that produces medical isotopes.

As Iranian diplomats fly around the world to discuss the swap, they are lobbying some of the Security Council's rotating members to vote against a fourth round of sanctions proposed by the United States, officials said.

The Obama administration is seeking unanimous support for further Security Council sanctions against Iran. Three previous rounds of sanctions were accepted by all members, except in 2008, when Indonesia abstained. This time, Iran is actively working to get more Security Council members to oppose the U.S. initiative.

"In the coming 10 days, the Islamic republic's delegations will travel to the capitals of Russia, China, Lebanon and Uganda to pursue talks," Foreign Minister Manouchehr Mottaki said. "Other countries will be visited in the near future." He said that "nuclear issues" will be on the agenda.


Iran also plans to try to rally support during an international conference to review the nuclear Non-Proliferation Treaty (NPT). In Tehran's view, the gathering, scheduled for May in New York, is shaping up as a confrontation between nuclear powers and developing nations.

Iran's official stance is that the U.N. sanctions are not effective. But unofficially, any vote against a new sanctions resolution would be welcomed as a great diplomatic victory.

"The groups we are sending out will be focusing on the correct implementation of the NPT, the disarmament trend and fuel-swap issues," said Kazem Jalali, a member of the Iranian parliament's national security and foreign policy committee. "Naturally, our explanations during the trips will have a positive effect against the efforts by the United States in trying to impose new sanctions."

To start its diplomatic offensive, Iran held a nuclear disarmament conference last weekend that several Security Council members attended. The meeting, with its motto of "nuclear energy for all, nuclear weapons for none," focused on what Iran and other developing nations call "double standards" and "discriminatory elements" in the Non-Proliferation Treaty.

Participants in the Tehran conference shared complaints that world powers are using proliferation fears as a reason to prevent developing nations from establishing independent nuclear energy programs.

Iran's diplomatic effort seems especially aimed at developing nations such as Brazil, Nigeria and Turkey, which hold rotating seats on the 15-member Security Council. Iran is also betting that council members Lebanon -- which has a government that includes members of Iran-backed Hezbollah -- and Uganda might vote against new sanctions or abstain.

As a part of the campaign, President Mahmoud Ahmadinejad will begin a two-day state visit Friday to Uganda, where he is expected to promise help in building an oil refinery.

Brazil and Turkey already have said they are wary of imposing additional punishment on Tehran. Turkish Foreign Minister Ahmet Davutoglu, visiting Iran on Tuesday, announced that his country is ready to mediate on the uranium swap proposal and other nuclear issues.

The U.N.-backed arrangement, proposed in October, was the subject of promising initial negotiations. But it was soon shelved after Iran repeatedly changed its conditions, saying the exchange should take place on Iranian soil and demanding more Western security guarantees.

With Western nations insisting that the swap occur outside Iran, Turkey offered last year to act as a neutral location for the exchange, but Tehran was not interested, diplomats said.

Asked Tuesday about the proposal, Iranian Foreign Ministry spokesman Ramin Mehmanparast told reporters, "The venue of any fuel swap will be in Iran."

Special correspondent Kay Armin Serjoie contributed to this report.

Oito temas que definirão o mundo em 2010

Reportagem sugerida por Ludmila Prevost


10/01/2010


Equipe Der Spiegel

O ano passado pareceu um final adequado para uma década durante a qual o mundo viveu crise após crise. A lista de assuntos não resolvidos é longa e muitos temas prementes devem demandar atenção em 2010. A "Spiegel" apresenta alguns que merecem observação.

O ano de 2009 parece ter deixado para trás mais assuntos não resolvidos do que conquistas. No topo da lista, é claro, está a conferência sobre o clima em Copenhague, que não deixou muito mais do que um plano vago para um caminho possível enquanto o mundo procura uma estratégia conjunta para combater o aquecimento global.

Mas há uma miríade importante de temas que ainda demandam atenção. O Irã ainda parece ter a intenção de produzir uma arma nuclear. O Paquistão parece estar caminhando cada vez mais para a beira do abismo. O Afeganistão continua espiralando na violência, e os temores quanto ao terrorismo global estão maiores do que nunca depois do ataque fracassado no dia de Natal a um voo da Northwest Airlines da Europa para Detroit. Apesar de os países do mundo terem se unido para evitar uma catástrofe durante a pior recessão desde a 2ª Guerra Mundial, a economia global continua longe de ser saudável.

Mas 2010 não será apenas um ano de lidar com as crises. A Copa do Mundo, que acontecerá na África do Sul esta vez, está chegando mais uma vez rapidamente e a China será anfitriã de uma feira mundial extremamente pródiga na Xangai EXPO 2010. A "Spiegel" apresenta os oito temas que merecem atenção em 2010.

Um Sudão ou dois?

As pessoas no maior país da África devem ir às urnas em abril, e os resultados deverão ajudar a determinar se o Sudão continuará sendo um país unificado, ou se irá se dividir. Um referendo para saber se o sul, composto principalmente de cristãos e animistas, irá se separar do norte predominantemente muçulmano está planejado para janeiro de 2011. Mas mesmo agora, o norte tem pouco interesse em manter a estabilidade no sul do país.

Em tese, os depósitos de petróleo no sul poderiam tornar a região rica. A realidade, entretanto, parece diferente, e o sul do Sudão é um clássico Estado falido. Ele não tem um governo funcional ou um poder judiciário confiável. Tampouco há uma força policial adequada, administração pública ou infraestrutura educacional ou de saúde. Só em 2009, mais de 2 mil pessoas foram mortas em conflitos e ataques, alguns dos quais por motivos étnicos e outros instigados pelo norte. Na verdade, parece pouco provável que as eleições marcadas para abril de fato aconteçam. O processo de votação é complicado, e tanto o norte quanto o sul acusaram um ao outro de manipular os registros eleitorais no sul do Sudão. É provável que haja mais caos.

O fim da era de Maliki no Iraque?

Uma das eleições mais importantes marcadas para 2010 acontecerá no Iraque em 6 de março. A votação determinará se o atual primeiro-ministro iraquiano Nouri al-Maliki continuará no poder. O político, que pertence à população xiita do país, conseguiu estabelecer um nível de governabilidade num país que é certamente o mais difícil de se governar no Oriente Médio.

Todos os concorrentes mais sérios de al-Maliki também são xiitas, incluindo o ambicioso ministro do Interior Jawad al-Bolani. Mas no Iraque, os candidatos de conciliação normalmente são tirados das fileiras de candidatos menos conhecidos, como aconteceu com o próprio al-Maliki. Se o processo de escolha do próximo primeiro-ministro se arrastar por muito tempo como aconteceu em 2006, a resolução do problema pode exigir alianças extremamente disputadas e frágeis. Elas poderão acontecer entre sunitas e xiitas, curdos e árabes - e entre Bagdá, que quer demonstrar sua independência, e Washington, que quer reter um alto grau de influência mesmo depois de suas tropas se retirarem em agosto.

Um ataque às instalações nucleares do Irã?

Pode ser que 2010 seja o ano em que veremos os Estados Unidos e a Rússia reduzirem consideravelmente seus arsenais de armas nucleares. E poderá também ser o ano em que veremos o Irã se juntar ao crescente grupo de nações que possuem armas nucleares. Ou poderá até mesmo ser o ano de ambas as coisas.

Em janeiro, o presidente Barack Obama planeja pressionar pela renovação do pacto Start, que expirou em dezembro de 2009, e por uma redução no número de ogivas nucleares prontas para combate e equipamento de lançamento. Moscou deve concordar com as propostas. Além disso, em maio, os 189 países que assinaram o Tratado de Não-Proliferação Nuclear deverão se reunir formalmente em Nova York, onde os Estados que não possuem armas nucleares devem pressionar os que as possuem para reduzirem seus arsenais.

Os Estados Unidos e seus aliados europeus estão pedindo, primeiro, que todos os países assinem o protocolo adicional do pacto, o que permitiria primeiro que inspetores da ONU fizessem vistorias sem aviso prévio e, segundo, que qualquer país que se retire do tratado (até agora, apenas a Coreia do Norte fez isso, mas alguns políticos em Teerã ameaçam fazê-lo) não possa ficar com materiais nucleares comprados enquanto eram signatários do mesmo.

Além disso, em fevereiro, poderá haver uma nova rodada de sanções contra o Irã, embora a liderança iraniana tenha prometido não se deixar influenciar por nenhuma dessas medidas. Dada a situação, torna-se ainda mais provável que Israel ou os EUA possam lançar um ataque aéreo contra as instalações nucleares do Irã em algum momento de 2010. Um ataque como este teria consequências inimagináveis sobre o Oriente Médio e o resto do mundo.

Uma seleção africana pode ganhar a Copa?

Em 2010, a África será pela primeira vez a anfitriã da Copa do Mundo. Mas quando os jogos começarem na África do Sul em 11 de junho, muito mais do que troféus dourados e direitos de transmissão estarão em jogo. Equipes de seis países africanos - Argélia, Camarões, Gana, Costa do Marfim, Nigéria e África do Sul - jogarão no torneio e lutarão pela identidade e orgulho de todo o continente.

Mesmo meio século depois de conquistar sua independência das potências coloniais, as coisas continuam não indo muito bem para muitos países africanos. Os níveis de pobreza estão aumentando, e o hiato econômico com as nações industrializadas se acentua. O torneio de futebol vem exatamente no momento certo. A África quer mostrar não só que merece ser anfitriã de eventos como este, mas também que pode se bancar - pelo menos no que diz respeito ao futebol. De fato, o esporte pode oferecer uma forma alternativa de terapia - uma forma de um continente inteiro confrontar seu sentimento de inferioridade. "Toda nação africana tem seus problemas internos", disse o ex-jogador sul africano Shaun Bartlett recentemente à BBC, "mas o futebol pode fazer maravilhas para as pessoas".

Esperanças para o clima em Bonn

Depois do frustrante consenso mínimo que emergiu da conferência climática de Copenhague, 2010 será o ano decisivo para determinar se uma abordagem conjunta para combater o aquecimento global é possível. Em junho, os ministros do meio ambiente do mundo inteiro irão se reunir em Bonn, Alemanha, onde esperam atingir um acordo preliminar quanto à possibilidade de assinar um tratado firme para lutar contra a mudança climática em dezembro numa conferência na Cidade do México.

Dois cenários são possíveis. Ou o sistema de governança global das Nações Unidas sobre o tema da proteção climática entrará em total colapso, ou o fiasco das conversas de Copenhague farão com que eles redobrem seus esforços para evitar um fracasso futuro.

O papel dos EUA e da China será decisivo. Os dois países que mais poluem no mundo são a chave para qualquer iniciativa internacional. Se Beijing e Washington não assumirem sua responsabilidade, então é provável que o protocolo de Kyoto expire sem um acordo que o suceda.

Em outras palavras, o que está em jogo não é apenas uma solução para a crise climática global, mas sim todo o mecanismo de governança global. Se os países do mundo não forem capazes de se unir diante do que talvez seja o maior desafio que a humanidade enfrenta, então poderá haver uma polarização ainda maior entre os países mais ricos e mais pobres do mundo, além de uma radicalização dos ativistas climáticos.

Redução dos subsídios para os fazendeiros europeus?

A União Europeia gastou com os fazendeiros de cereais, criadores de gado e produtores de açúcar muito mais do que com qualquer outro problema que o bloco de 27 países enfrenta. No total, 40% do orçamento anual de 123 bilhões de euros são devorados pelos subsídios agrícolas. Em 2006, a UE concordou em gastar boa parte desse dinheiro em pesquisa, educação e proteção ambiental no futuro. Este ano a discussão girará em torno da possibilidade do início de cortes concretos sobre esses subsídios.

O debate será cheio de conflitos - é difícil encontrar outro assunto na UE que seja tão controverso quanto a política agrícola. Neste momento, dois campos aparentemente irreconciliáveis estão se formando. Um lado, liderado pela Grã-Bretanha, quer cortar os subsídios agrícolas em pelo menos um terço. Mas a frente agrícola, liderada pela França e apoiada em grande extensão pela Alemanha, rejeita cortes drásticos. Eles argumentam que a ajuda financeira garante a independência da Europa em relação às importações de alimentos. A batalha ameaça levar a anos de impasse na UE - e a um compromisso europeu tipicamente frágil.

Uma mudança geracional no Oriente Médio

No mundo árabe, haverá discussões em 2010 sobre o que acontecerá aos anciãos que governam três dos maiores Estados árabes. O presidente egípcio Hosni Mubarak, 81, nega que esteja preparando seu filho Gamal, 46, para se seu sucessor, mas a influência de Gamal Mubarak está crescendo. Banqueiro por profissão, Gamal Mubarak apoia a liberalização econômica do país.

O rei Abdullah bin Abdul Aziz, 85, da Arábia Saudita, apontou seu irmão Nayef bin Abdul Aziz, 76, como vice-primeiro-ministro em março de 2009. Dado que o príncipe sultão bin Abdul Aziz, 81, está seriamente doente, a nomeação é vista como uma decisão preliminar a favor do poderoso Nayef e de sua agenda conservadora enquanto sucessor do rei.

Na Líbia, Seif al-Islam Gadhafi, 37, está voltando ao cenário político depois de um período fora dos holofotes. Considera-se provável que ele suceda seu pai, Moammar Gadhafi, 67. A questão é se o coronel, que está no poder há 40 anos, mostrará algum interesse em renunciar.

Demonstração de força em Xangai

Menos de dois anos depois dos Jogos Olímpicos de Beijing, o Partido Comunista chinês está montando um novo espetáculo gigante: a World Expo em Xangai. O objetivo da Expo 2010 é exibir a China - tanto para o mundo quando para seus próprios cidadãos - não apenas como uma superpotência econômica, mas também como um modelo social para o futuro. Cerca de 70 milhões de visitantes são esperados e a exposição deverá ser maior e mais ostensiva do que qualquer outra realizada no passado.

O tema da Expo 2010 é "Cidade Melhor - Vida Melhor". A China quer apresentar a si mesma como uma pioneira do desenvolvimento urbano voltado para o meio ambiente, da sustentabilidade e da inovação. As obras já acontecem há meses, não só no local da exibição mas também na recuperação da infraestrutura da cidade. A rede de metrô está sendo expandida e a famosa orla da cidade, conhecida como Bund, está em reforma. O Partido Comunista está gastando o equivalente a US$ 45 bilhões (R$ 78,5 bilhões) na exposição, apesar da crise econômica. Por isso 2010 poderá ser o ano em que a balança global do poder penderá ainda mais na direção da Ásia.

Tradução: Eloise De Vylder

domingo, 11 de abril de 2010

Obama e Medvedev assinam tratado de redução de armas nucleares.

Juliana Cardoso | Valor, com agências internacionais

08/04/2010 10:23

SÃO PAULO - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o dirigente russo Dmitry Medvedev assinaram nesta quinta-feira acordo para reduzir os estoques de armas nucleares de ambos países.

O Tratado Estratégico de Redução de Armas, ou Start, na sigla em inglês, vai suceder o acordo anterior, que expirou em dezembro. O acerto diminui o número de armamentos nucleares dos EUA e da Rússia em cerca de um terço.

"Esta cerimônia é um testemunho para a verdade de que antigos adversários podem criar novas parcerias", sustentou Obama de Praga, onde foi assinado o tratado.

Pelo acordo, americanos e russos devem cortar o arsenal nuclear de 2,2 mil ogivas cada para 1,550 mil dentro de sete anos. Os dois países devem diminuir para 700 mísseis de longo alcance e lançadores.

"Hoje é um marco importante para a segurança nuclear e não proliferação de armas e para as relações EUA-Rússia", comentou o presidente americano. "É um dia que mostra a determinação dos Estados Unidos e a Rússia, dois países que detêm cerca de 90% das armas nucleares do mundo, de buscar a liderança global responsável" emendou.

(Juliana Cardoso | Valor, com agências internacionais)

Zona do Euro estabelece os termos de ajuda financeira à Grécia.

Anúncio foi feito por Jean-Claude Juncker, dirigente da União Europeia.
Valores somariam até 30 bilhões de euros.

Do G1, com agências internacionais



Os 16 países da Zona do Euro estabeleceram, neste domingo (11), os termos de ajuda financeira à Grécia por meio de empréstimos bilaterais, que somariam até 30 bilhões de euros, anunciou Jean-Claude Juncker, dirigente da União Europeia. O empréstimo será concedido se o país o solicitar.


Outra parte da ajuda, ainda não detalhada, será apresentada pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). Mas sabe-se que o tamanho da contribuição do FMI seria superior à quantidade da zona do euro. Os países da zona do euro pagariam em proporção à sua participação no capital do Banco Central europeu. As conversas sobre a coordenação com o FMI devem ter início na segunda-feira (12).

O preço dos empréstimos bilaterais europeus será fixado conforme as regras usadas pelo FMI e deverá ser de cerca de 5% de juros no primeiro ano, segundo o comissário europeu de Assuntos Econômicos e Monetários, Olli Rehn.



A Grécia passa por uma crise financeira que preocupa os mercados. O acordo era aguardado com urgência porque o país deve leiloar débitos de curto prazo na terça-feira (13). Na semana passada, investidores elevaram os custos de empréstimos gregos por conta dos temores de um possível calote e dúvidas sobre a rede de segurança da União Europeia.



Em uma entrevista ao jornal To Vilme, o primeiro-ministro grego, George Papandreou, deixou claro que detalhar o plano de resgate era um último e desesperado esforço para deter a especulação contra seu país. "Permanece a dúvida sobre se esse mecanismo irá convencer os mercados. Se não os convencer, é um mecanismo que está ali para ser usado", disse ele neste domingo.

Los 'camisas rojas' tailandeses rechazan negociar con el Gobierno tras los disturbios de ayer.

Los enfrentamientos entre manifestantes y fuerzas del orden se saldaron con 19 muertos.- El Gobierno asegura que sus fuerzas no usaron munición real

REUTERS - Bangkok - 11/04/2010


Tailandia se ha despertado hoy en calma tras la violenta jornada de ayer, en la que los enfrentamientos entre las fuerzas de seguridad y el movimiento opositor conocido como los camisas rojas se saldaron con la muerte de 19 personas y 800 heridos. Los opositores, procedentes en su mayoría de las clases rurales y partidarios del ex presidente Thaksin Shinawatra, depuesto en 2006, han descartado hoy negociaciones con el Gobierno de Abhisit Vejjajiva y han anunciado que su intención es continuar con las protestas para forzar las elecciones anticipadas.

Los enfrentamientos de ayer, los más graves producidos en el país desde 1992, se calmaron después de que las fuerzas del orden dispersasen violentamente a los manifestantes y hoy Bangkok ha amanecido en calma. No obstante, no se descartan nuevos episodios violentos en vista de que los camisas rojas no tienen intención de cejar en su lucha.

De hecho, los partidarios de Thaksin mantienen su ocupación de dos zonas estratégicas de Bangkok. Las fuerzas del orden tienen orden de no actuar contra ellos en la zona comercial de la capital tailandesa. Además, el portavoz del Gobierno, Panitan Wattanaagorn, ha asegurado que ni los soldados ni la policía abrieron fuego real contra los manifestantes y han asegurado que las armas disparadas ayer no eran suyas. Admite que sus efectivos realizaron disparos reales al aire para instar a los congregados a que abandonaran la zona, mientras el resto dispararon balas de fogueo o proyectiles de goma. Por supuesto, esta versión ha sido contestada por los camisas rojas. Cuatro de los fallecidos, en cualquier caso, eran soldados.

El Gobierno mantiene que tiene intención de conversar con los camisas rojas y ha nombrado a un alto cargo para llevar a cabo las negociaciones que lleven al fin de la violencia, diálogo rechazado por los opositores. "Se acabó el tiempo de las negociaciones. No negociamos con asesinos", ha declarado Weng Tojirakarn, uno de los líderes opositores. "Seguiremos luchando".

También ha habido protestas en otros lugares del país, además de la capital. Los medios taliandeses han informado de que unos 500 camisas rojas han entrado por la fuerza en las propiedades de una estación de satélites de la compañía Thaicom al norte de la capital. También se ha informado del lanzamiento de una granada en una estación de televisión propiedad del ejército en le provincial de Phayao, al norte del país.

Los opositores sostienen que el actual primer ministro Abhisit carece de legitimidad popular, ya que accedió al poder en una votación parlamentaria en 2008 tras una decisión judicial que disolvió el partido entonces en el poder, afín a Thaksin. Los partidarios del ex presidente -depuesto en 2008 tras ser condenado por corrupción- están en buena situación para volver al Gobierno de celebrarse ahora elecciones.

Lula: "No podemos admitir países armados hasta los dientes y otros desarmados"

Certamente perguntarão porque coloco uma notícia do Brasil retirada de um jornal espanhol. Seria mais fácil postar uma notícia em português!
Com certeza seria, mas acho muito importante sabermos o que a mídia internacional veicula sobre nosso país. Além disso, a língua espanhola nos aproxima dos nossos vizinhos latinos.
Pedro Muniz.




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El presidente de Brasil lleva un mensaje de firmeza a la cumbre de seguridad nuclear

EL PAÍS - Madrid - 11/04/2010


"Voy a preguntarle al presidente Obama cuál es el significado de su reciente acuerdo con Medvédev sobre la desactiva-ción de ojivas nucleares [entre EE UU y Rusia]. ¿Desactivación de qué? Porque si estamos hablando de desactivar lo que ya estaba caducado no tiene sentido. Yo tengo también en mi casa un cajón de medicinas del que voy sacando las que caducan. O hablamos en serio de desarme o no podemos admitir que haya un grupo de países armados hasta los dientes y otros desarmados".

Así se explicó el presidente de Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, en una conversación con Juan Luis Cebrián, periodista y consejero delegado de EL PAÍS, que tuvo lugar el viernes pasado en el despacho oficial del mandatario brasileño. Lula, que asistirá a partir de mañana en Washington a la cumbre internacional sobre seguridad nuclear, recibió a Cebrián en el marco de la preparación de unas jornadas sobre Brasil que EL PAÍS y el diario Valor organizarán el mes que viene en Madrid.

"Pakistán", dijo el jefe del Estado brasileño, "tiene la bomba atómica, Israel también. Es comprensible que quien se siente presionado por esa situación pueda pensar en crear la suya. No tenemos derecho a poner a nadie contra la pared, a practicar la táctica del todo o nada".

"He explicado a Obama, a Sarkozy, a Merkel, que hay que hablar con Irán", agregó Lula. "Es un gran país, con una cultura propia, que creó una civilización. Es preciso que los iraníes sepan que pueden enriquecer uranio para fines pacíficos y que los demás tengamos la tranquilidad de que es sólo para dichos usos pacíficos. No se puede partir del prejuicio de que Ahmadineyad es un terrorista al que es preciso aislar. Tenemos que negociar. Quiero conversar con él de estos temas hasta el último minuto. Y el único límite a la posición de Brasil es el respeto a las resoluciones de Naciones Unidas, que mi país cumplirá".

EUA podem aprender com a Grécia.

The New York Times
Paul Krugman

O debate da crise na Grécia está se aproximando do ponto sem volta. À medida que as perspectivas de um plano de resgate parecem desaparecer, em grande parte devido à teimosia da Alemanha, investidores nervosos elevaram as taxas de juros dos títulos do governo grego às alturas, aumentando acentuadamente os custos de tomada de empréstimo pelo país. Isso mergulhará a Grécia ainda mais em dívida, minando ainda mais a confiança. A esta altura, é difícil ver como o país poderá escapar desta espiral mortal até o calote.

É uma história terrível e claramente uma lição para o restante de nós. Mas uma lição do que, exatamente?


Sim, a Grécia está pagando o preço da irresponsabilidade fiscal do passado. Mas esta não é toda a história. A tragédia grega também ilustra o perigo extremo de uma política monetária deflacionária. E esta é a lição que se espera que os autores de políticas americanos aprendam.

O principal é entender que a situação difícil da Grécia não se trata apenas de uma dívida excessiva. A dívida pública da Grécia, a 113% do PIB, é de fato alta, mas outros países já lidaram com níveis semelhantes de dívida sem crise. Por exemplo, em 1946, os Estados Unidos, recém-saídos da Segunda Guerra Mundial, tinham uma dívida federal igual a 122% do PIB. Mas os investidores estavam tranquilos e com razão: ao longo da década seguinte, a relação entre dívida e PIB dos Estados Unidos foi reduzida pela metade, aliviando qualquer preocupação que alguém pudesse ter sobre a capacidade americana de pagar o que devia. E a dívida como percentual do PIB continuou caindo nas décadas que se seguiram, atingindo o ponto mais baixo de 33% em 1981.

E como o governo americano conseguiu pagar sua dívida dos tempos de guerra? Na verdade, não pagou. No final de 1946, o governo federal devia US$ 271 bilhões; no final de 1956, esse número subiu ligeiramente, para US$ 274 bilhões. A relação entre dívida e PIB diminuiu não por causa da queda da dívida, mas por causa do aumento do PIB, que praticamente dobrou em dólares ao longo da década. O aumento do PIB em dólares foi quase igualmente resultado do crescimento econômico e da inflação, com tanto o PIB real quanto o nível geral de preços subindo cerca de 40% de 1946 a 1956.

Infelizmente, a Grécia não pode esperar um desempenho semelhante. Por quê? Por causa do euro.

Até recentemente, ser um membro da zona do euro parecia algo bom para a Grécia, trazendo consigo empréstimos baratos e grandes afluxos de capital. Mas esses afluxos de capital também levaram à inflação –e quando a música parou, a Grécia se viu com custos e preços muito desalinhados em relação às grandes economias da Europa. Com o tempo, os preços da Grécia terão que baixar. E isso significa que, diferente dos Estados Unidos do pós-guerra, que se livraram de parte da dívida por meio da inflação, a Grécia verá seu fardo da dívida agravado pela deflação.

E isso não é tudo. A deflação é um processo doloroso, que invariavelmente reduz o crescimento e o emprego. Assim, a Grécia não sairá da crise pelo crescimento. Pelo contrário, ela terá que lidar com sua dívida diante de uma economia estagnada, na melhor das hipóteses.

Então a única forma da Grécia poder domar seu problema da dívida seria com um corte selvagem de gastos e aumento de impostos, medidas que agravariam o desemprego. Não é de se estranhar que os mercados de títulos estejam perdendo a confiança e empurrando a situação para a beira do abismo.

E o que pode ser feito? A esperança era de que outros países europeus chegariam a um acordo e garantiriam a dívida da Grécia em troca de um compromisso de grande austeridade fiscal. Isso poderia ter funcionado. Mas sem o apoio alemão, esse acordo não acontecerá.

A Grécia poderia aliviar parte de seus problemas abandonando o euro e desvalorizando. Mas é difícil ver como a Grécia poderia fazer isso sem provocar uma corrida catastrófica aos bancos. De fato, correntistas preocupados já começaram a sacar seu dinheiro dos bancos gregos. Não há boas respostas aqui –na verdade, não há respostas que não sejam terríveis.

Mas quais são as lições para os Estados Unidos? É claro, nós devemos ser fiscalmente responsáveis. O que isso significa, entretanto, é tratar das grandes questões de longo prazo, acima de tudo os custos da saúde –sem fazer discursos para impressionar e sem parcimônia em relação aos gastos de curto prazo para ajudar a economia em dificuldades.

Igualmente importante, é que devemos fugir da deflação ou mesmo de uma inflação excessivamente baixa. Diferente da Grécia, nós não estamos presos à moeda dos outros. Mas como demonstrou o Japão, mesmo países com suas próprias moedas podem ficar presos em uma armadilha deflacionária.

O que mais me preocupa na situação americana no momento é o crescente clamor dos falcões da inflação, que querem que o Fed (Federal Reserve, o banco central americano) eleve as taxas de juros (e que o governo federal retire o estímulo) apesar do emprego mal ter começado a se recuperar. Se forem atendidos, eles perpetuarão o desemprego em massa. Mas isso não é tudo. A dívida pública americana será administrável se conseguirmos retornar a um crescimento vigoroso e uma inflação moderada. Mas se os conservadores prevalecerem, isso não acontecerá –e tudo estará perdido.





Tradução: George El Khouri Andolfato

Paul Krugman
Professor de Princeton e colunista do New York Times desde 1999, Krugman venceu o prêmio Nobel de economia em 2008

Sarkozy e Berlusconi concordam em apoio à Grécia

Juliana Cardoso
09/04/2010 11:07

SÃO PAULO - O presidente da França, Nicolas Sarkozy, e o primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, manifestaram nesta sexta-feira apoio à Grécia.

Os dois, que se reuniram em Paris, disseram estar de acordo com o fato de dar respaldo à Grécia uma vez que é um país do euro.

"É um dever dar apoio à Grécia", sustentou Berlusconi, notando que se deve evitar consequências negativas para a moeda comum e para a economia.

Já Sarkozy observou que "as autoridades gregas tomaram medidas corajosas para ajeitar a situação das finanças públicas".

"Estamos prontos para ativar a qualquer momento a ajuda à Grécia", observou o dirigente francês, em menção ao plano aprovado em março pelos líderes europeus, com participação do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Estudo sugere nova agenda para parceiros do Mercosul

Sergio Leo
Valor Econômico, Quinta-feira, 8 de abril de 2010

Sem mudanças na relação entre Brasil e Argentina, o Mercosul tende a perder importância e os argentinos assistirão à concentração de novos investimentos e oportunidades de negócios em território brasileiro, alertam dois dos principais centros de estudos internacionais dos dois países, em documento a ser divulgado hoje, em Buenos Aires. Preparado por um grupo de quase 20 ex-integrantes de governo, empresários agrícolas e industriais e acadêmicos, o documento tem a intenção de sugerir uma nova agenda aos governos e influir nos debates para a sucessão presidencial no Brasil.

O documento lembra que, apesar da paralisia na integração institucional entre os dois países, aumentou a rede de interesses empresariais, que envolve não só comércio, mas investimentos pesados dos dois lados. Calcula-se que os investimentos do Brasil na Argentina ultrapassam US$ 8 bilhões. Na Argentina, mais que duplicaram nos últimos três anos, e já representam cerca de um quarto de todo o investimento estrangeiro direto no país. Chegamos à conclusão que é preciso escapar da agenda concentrada em comércio, e avançar em pontos onde há potencial de uma agenda positiva, diz o diretor da consultoria Abeceb, Dante Sica, ex-secretário de Indústria argentino.

No documento - resumo dos debates entre os especialistas -, o Centro de Estudos de Integração e Desenvolvimento (Cindes), do Brasil, e o Conselho Argentino de Relações Internacionais (Care) sugerem pelo menos seis pontos novos a serem incluídos na agenda de discussões dos dois países, entre eles uma política comum de segurança alimentar e oferta de proteínas para grandes mercados consumidores mundiais, criação de padrões e normas comuns no mercado de energia e integração dos mercados de capital, a começar pelos mercados de futuros.

Até a desvalorização de 1999, havia canais de integração muito estruturados no setor privado, entre Brasil e Argentina, que desapareceram nos últimos anos, comenta o diretor-executivo da Confederação Nacional da Indústria (CNI), José Augusto Fernandes, um dos autores do documento. Ele comenta que, nos anos 90, havia momentos em que se reunia mais para discutir projetos comuns com representantes da União Industrial Argentina do que com algumas federações estaduais brasileiras. O Conselho de Indústrias do Mercosul tinha reuniões mensais, hoje não tem nenhuma, diz ele.

Na pratica, as empresas vêm aumentando operações em ambos os países, como no caso dos produtores de soja Los Grobo, empresa de maioria de capital argentina com sócios brasileiros, cujo presidente, Gustavo Grobocopatel, participou das discussões promovidas pelo Cindes e pela Universidad de San Andrés. As barreiras de investimento e comércio e a falta de coordenação entre os dois países elevam custos e reduzem a competitividade, diz o estudo. As empresas que têm se expandido entre os dois vizinhos sentem necessidade de maior estabilidade e previsibilidade nas regras comuns.

Os argentinos resistem, ainda, à pressão, no Brasil para dar maior ênfase à necessidade de eliminar barreiras ao comércio. Há uma grande preocupação com as chamadas assimetrias entre os dois países, mas não se conhecem propostas para resolver essa questão definitivamente, reconhece Sandra Rios, do Cindes. O documento menciona que as barreiras protecionistas e a hostilidade a soluções de mercado podem proteger a Argentina da competição e da migração de investimentos ao Brasil temporariamente, mas é insustentável a longo prazo. A distância econômica entre o Brasil e a Argentina tenderia a crescer, fortalecendo as percepções recíprocas que hoje afastam os dois países.

Até os especialistas argentinos concordam que é difícil por em prática projetos comuns, devido à aversão do governo de Cristina Kirchner aos temas internacionais. O governo argentino só pensa na política externa em termos da repercussão na política interna, nos interesses políticos nas províncias, lamenta Sica. A Argentina perde presença internacional e o Mercosul vive completa apatia, diz.